Brown derrotado<br>no parlamento
Uma comissão do parlamento britânico chumbou, na segunda-feira, 30, uma proposta de lei apresentada pelo governo de Gordon Brown, que visava o alargamento do prazo de prisão preventiva para suspeitos de terrorismo para 56 dias.
A comissão dos Direitos Humanos, que integra deputados e lordes considerou que não há razões que justifiquem a medida, já que, até ao momento, não houve nenhum caso em que o limite vigente de 268 dias se tenha revelado insuficiente.
Com esta decisão, a comissão secundou as posições defendidas pelas organizações de defesa dos direitos civis, que se têm oposto à alteração da lei, argumentando que a medida não tem fundamento e que apenas aumentaria as tensões entre a comunidade muçulmana
O anterior primeiro-ministro, Tony Blair, já tinha tentado, há dois anos, alargar o prazo para 90 dias, mas também dessa vez o parlamento rejeitou a proposta.
A comissão dos Direitos Humanos, que integra deputados e lordes considerou que não há razões que justifiquem a medida, já que, até ao momento, não houve nenhum caso em que o limite vigente de 268 dias se tenha revelado insuficiente.
Com esta decisão, a comissão secundou as posições defendidas pelas organizações de defesa dos direitos civis, que se têm oposto à alteração da lei, argumentando que a medida não tem fundamento e que apenas aumentaria as tensões entre a comunidade muçulmana
O anterior primeiro-ministro, Tony Blair, já tinha tentado, há dois anos, alargar o prazo para 90 dias, mas também dessa vez o parlamento rejeitou a proposta.